Funções, eleição, o que representa, vestimentas,
conclave, autoridade, sucessão
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Primeiro papa da História da Igreja C. (São Pedro) |
O papa, também conhecido
como Sumo-Pontíficie, é a autoridade máxima na hierarquia da Igreja Católica
Apostólica Romana. Ele vive no Vaticano (estado independente), situado dentro
da cidade italiana de Roma.
De acordo com a doutrina e
crença católica, o papa é o sucessor de São Pedro, o “pai” da Igreja Católica e
primeiro papa. Em função dessa consideração, os seguidores do catolicismo tratam
o papa por “Sua Santidade”.
O papa costuma visitar os
países com o objetivo de levar para as pessoas as crenças católicas. Transmite
também mensagens e princípios do cristianismo como, por exemplo, paz entre os
povos, caridade, harmonia e respeito. Ele costuma fazer discursos contra as
guerras e situações que envolvem práticas violentas.
Como ele também é o bispo de
Roma, utiliza uma vestimenta composta de um hábito branco e chapéu de abas
largas. Porém, em ocasiões especiais costuma vestir a tiara, uma vestimenta
muito bonita e bem trabalhada.
O poder do papa passa para
outro quando ele morre ou sua doença o incapacita para a função. Nestes casos,
ocorre uma reunião de cardeais, conhecida como conclave, que escolhe, através
de uma votação, o novo papa.
Atualmente quem dirige a
Igreja Católica é o papa Francisco (Jorge Mario Bergoglio), que sucedeu Bento
XVI, que renunciou em fevereiro de 2013.
Você sabia?
O Papa é o líder mundial da
Igreja Católica. Não há um consenso sobre a origem do papado, alguns argumentam
que teria relação com o martírio dos apóstolos Pedro e Paulo e outros
argumentam que seria relacionada com a organização da Igreja Romana no século I.
O que se sabe é que havia líderes responsáveis pela Igreja de uma localidade. O
primeiro documento que atesta oficialmente a existência de um Papa comandando a
Igreja Católica é datado do final do século I, escrito por Clemente I, que foi
o primeiro Pai Apostólico da Igreja.
O Papa era escolhido pelo
voto, no princípio, do clero, do povo de Roma e de bispos de cidades vizinhas.
Foi a partir de 1059 que a eleição se tornou restrita ao famoso Colégio dos
Cardeais da Igreja Romana. Tradicionalmente, este faz sua escolha por
aclamação, seleção por comissão ou votação em plenária. O Papa Urbano IV foi o
último a ser eleito, 1378, que não era um cardeal quando passou a ocupar o
posto máximo da Igreja. Recentemente, o Papa João Paulo II aboliu a votação por
aclamação ou seleção por comissão, permitindo que a eleição de um Papa ocorra
sempre somente em função do voto de todos os membros do Colégio de Cardeais.
O período de transição entre
a morte de um Papa e a escolha de um novo é conhecido como sede vacante. Nesse
momento, o Colégio de Cardeais fica responsável pelo governo da Igreja e do
Vaticano sob a direção do Camerlengo. Os cardeais se reúnem em um conclave na
Capela Sistina para se proceder a votação do novo Supremo Pontífice da Igreja.
Depois de contar os votos, as cédulas de votação são reunidas e queimadas em um
forno especial da Capela Sistina, o que gera a famosa fumaça preta da chaminé
na Praça de São Pedro representante da escolha de um novo Papa. O novo Supremo
Pontífice escolhe seu nome como Papa e é levado para a Capela Paulina para
vestir a batina branca papal e, então, é anunciado na varanda central da Praça
de São Pedro. O funeral do Papa ocorre durante 4 ou 6 dias, para que os fiéis
possam vê-lo pela última vez, e, geralmente, são enterrados na Basílica de São
Pedro. O Papa pode deixar o cargo também em função de renúncia, que ocorreu
destacadamente no caso de Celestino V, em 1294, e Gregório XII, em 1409, que
foi o último caso de renúncia.
Até hoje, contabiliza-se 265
Papas da Igreja Romana, sendo a grande maioria deles de origem italiana. Antes
do Papa João Paulo II, que era polonês, o último não-italiano a ser Supremo
Pontífice foi Adriano VI, eleito em 1522. O polonês, por sua vez, foi sucedido
por um Papa alemão, Bento XVI, o que indica que a eleição majoritariamente de
italianos acabou.
O Papa é o líder da Igreja
Católica e, ao mesmo tempo, Chefe de Estado da cidade do Vaticano. Seu posto
vitalício representa do legado de São Pedro, o qual teria sido designado pelo
próprio Jesus Cristo para ser o pastor e a rocha da igreja. Atualmente, os
Papas se dedicam ao ecumenismo, a diálogos inter-religiosos, trabalhos de
caridade e defesa dos direitos humanos. O Papa tem autoridade sobre questões
canônicas e litúrgicas, é ele que determina o que deve ser acreditado pelos
fieis. O Papa também pode decidir sobre questões judiciárias no interior da
Igreja e na função executiva e ele quem faz as nomeações desejadas. A rotina de
trabalho dos Papas envolve mais de 16 horas diárias de atividades e, por vezes,
realiza viagens a países cristãos para propagar a doutrina católica.
Os Papas exerceram
autoridade temporal proeminente ao longo da história, mas, atualmente,
desenvolvem um papel secular que é o exercício de um cargo cerimonial,
religioso e diplomático de grande importância.
Os Papas e a Igreja.
Que
instituição teve à sua frente pessoas com biografias e temperamentos tão
diversos, mas ao mesmo tempo, tão parecidas sob o ponto de vista da vasta
cultura e da coerência de vida e pensamento quanto Ferretti, Pecci, Sarto,
della Chiesa, Ratti, Pacelli, Roncalli, Montini, Luciani, Wojtyla, Ratzinger e,
agora, Bergoglio?
Fontes da matéria: http://www.infoescola.com/religiao/papa/
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